terça-feira, 28 de junho de 2016

Hoje é um dia sem cores

Havia um menino que se sentia muito infeliz com a vida que levava. As drogas, o amor, a infelicidade da incompreensão das pessoas perante os seus ideais.

As drogas, ai as drogas, não serão meras máscaras que nós pomos todos os dias para não verem o pior de nós? Este menino tinha tudo, o amor de seus pais e seus irmãos, uma família, amigos, uma namorada que gostava dele, sem dúvida tinha quem lhe amasse.

Certo dia, este menino depara-se com o amor a desmoronar e tenta resolver tudo com diálogos assíduos com a menina dos seus olhos, após várias tentativas falhadas a relação termina. As drogas ajudam a libertar a raiva e a ter sempre um sorriso na cara para os seus amigos, pois ele quer ser um bom amigo e não quer que ficar sem ninguém no mundo.

Uns meses depois de tanta tristeza e mágoa, sente que ja foi demasiado tempo para ultrapassar uma relação, que permanece em sofrimento, e com isto começa a ser mais sociável e a ficar viciado numa vida normal.

Destinado a uma vida de uma sociedade indígena depara-se com uma rotina traçada de atos fúteis e recheada de momentos da critica ao próximo, ansiando para que cada dia chegue ao fim e possa deitar a cabeça na almofada. Para que por momentos, possa parecer que tudo desapareceu.

Esta espiral de acontecimentos leva o menino ao suicídio, pois após diversos dias de reflexão, entende que outrora existia uma vida repleta de significado em que o amor era a sua base e estabilidade para evitar uma queda num abismo, que por fim aconteceu.

Será mais um caso do extremismo tão falado no quotidiano ou será este um amor puro que um dia perdeu toda a sua cor?

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