segunda-feira, 21 de abril de 2008

A definição de amor

Em tudo o que lemos acabamos sempre por procurar uma definição do amor e de todos os sentimentos envolvidos.
O significado do toque, do olhar, do beijo.
A mão pelo rosto acariciando levemente e gentilmente gerando sentimentos em duas pessoas cegas uma pela outra, nunca duvidando da grande confiança no seu amor.
O olhar profundo transmitindo cumplicidade e uma paixão inabalável.
O beijo, ai o beijo, tão difícil descrever um beijo. Tantos significados tem um beijo. Só aquele ser que nos preenche faz parte do nosso campo de visão, tudo o resto à volta parece desaparecer.
O beijo. O olhar. O toque. O amor.
O segredo transmitido só à pessoa amada. O segredo duma vida. O segredo das alegrias e tristezas já passadas. Precisamos, sem dúvida, de uma tal a que podemos chamar de melhor amiga e de melhor amor.

Com isto deixo-vos eu com um pequeno texto sobre o amor sem nunca ter dito a definição de tal sentimento.

Amor. Ódio.

Quando eu estou com ódio sinto-me sozinho mas sinto-me eu. O amor faz de mim um ser estranho aos meus próprios olhos.
Em termos de valores, sim, eu sei, que o ódio é um sentimento a evitar e quando vou na rua vagueio entre as pessoas como se estivesse num corredor imaginário onde só eu posso caminhar. Com o amor ando entre paredes neste corredor com uma estranha de mãos dadas.
Com o ódio não há desilusões, existe sim um sentimento de raiva que nunca se transforma em amor. Com o amor, dois seres estranhos, existem muitas desilusões e o sentimento de paixão acaba sempre por tornar-se em raiva.
Todos precisamos de amor, é um facto, mas com tanta desilusão cada vez sinto-me mais apaixonado pelo ódio.
Continuam a achar o amor e o ódio sentimentos tão unidos? Pois eu acho que um não vive sem o outro.

Fodam-se todos! Amo-vos a todos!